Por Geisiane Nascimento (Utopia Negra)
Foto: João Magnus
Movimento Negros e sindicais, reuniram-se neste sábado, dia 05, no Mercado Central, em Macapá, em um ato de denúncia ao assassinato do Congolês, Moïse Mungenyui Kabagambe, de 24 anos, morto brutalmente, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo Márcio Kayorrare, ativista negro e representante do movimento Levante Popular da Juventude, o ato é uma inflamação e revolta contra o racismo.
"Nós queremos inflamar essa revolta para que isso não venha mais acontecer. Nós ainda sangramos as cicatrizes de um racismo estrutural. A morte do Moïse é apenas uma de tantas. É vital que aqui no estado do Amapá, a gente se manifeste. Porque nós estamos no ano de 2022, e essa barbárie não deveria mais acontecer”.
Márcio Kayorrare. Foto: Wellinton Brasil
O protesto também levantou outras pautas, contra o governo e ao sistema de trabalho. Durante o ato, houve falas dos líderes dos sindicatos e movimentos, e canções que lembraram a cultura negra.
Foto: Wellinton Brasil
Houve registro de manifestação em Goiânia(GO) e Macapá (AP). No dia 24 de janeiro. Já no dia 25, foi a vez do Rio de Janeiro (RJ), algumas cidades de São Paulo, Belo Horizonte (MG), Brasília DF), Salvador (BA) Cuiabá (MT), Natal (RN), São Luiz (MA), Recife (PE), Curitiba (PR), Redenção (CE), Palmas (TO)
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